Ela é o fulcro da espiral
onde tudo acaba
onde tudo recomeça.
Ela é semente,
é Deusa original,
é a fonte, é o fermento,
que, neste mundo descomunal,
encontra a sábia medida
e envolve na sua aura
de Deusa justa, ancestral,
tudo o que somos:
as sombras, os macios,
a seiva, as torrentes,
o néctar do vento,
e os segredos dos lírios.