Cacá Cata – Estrelas
busca, como sempre,
o firmamento,
sentado na sua almofada de música.
Num dia de concerto,
uma estrela – gémea
de cabelo valseado
desce da Via - Láctea
e arruma-se como um sol,
muito quieta,
numa pausa da música de Cacá.
Cacá não dá por nada.
Cacá nunca perde o rasto a uma estrela
(porque se tem rasto a estrela é cometa…)
Mas esta estrela - gémea
conhece todas as músicas de Cacá.
Devagar, devagarinho,
a estrela sopra na almofada
colchas e colcheias
e valsas de voar.
E sem perceber como
Cacá eleva-se,
sentado nos sons fofos
da sua almofada
em andamento estelar.
Cacá Cata – Estrelas
vai subindo até às névoas
de leite espalhado em fogo
cada vez mais perto,
mais junto das estrelas que não catou.
Sobe e sobe, tanto e tanto,
até que emperra no céu.
E ali fica. Intermitente.
Cintilante. Parado,
ao lado da sua estrela - gémea:
a Estrela Cata – Cacás.
busca, como sempre,
o firmamento,
sentado na sua almofada de música.
Num dia de concerto,
uma estrela – gémea
de cabelo valseado
desce da Via - Láctea
e arruma-se como um sol,
muito quieta,
numa pausa da música de Cacá.
Cacá não dá por nada.
Cacá nunca perde o rasto a uma estrela
(porque se tem rasto a estrela é cometa…)
Mas esta estrela - gémea
conhece todas as músicas de Cacá.
Devagar, devagarinho,
a estrela sopra na almofada
colchas e colcheias
e valsas de voar.
E sem perceber como
Cacá eleva-se,
sentado nos sons fofos
da sua almofada
em andamento estelar.
Cacá Cata – Estrelas
vai subindo até às névoas
de leite espalhado em fogo
cada vez mais perto,
mais junto das estrelas que não catou.
Sobe e sobe, tanto e tanto,
até que emperra no céu.
E ali fica. Intermitente.
Cintilante. Parado,
ao lado da sua estrela - gémea:
a Estrela Cata – Cacás.
Sem comentários:
Enviar um comentário