Todas as manhãs
lá está ela outra vez,
a preparar-se para a corrida,
a coleante Cabra Montês.
Esta cabra não nos salta
em cima e faz em três.
Esta cabra
galopa neblinas
trota estrelas
amacia colinas
corre amanheceres.
Se acorda tempestades
de ribombões e faíscas
desenham-se na sua cauda
balões – leques às listas.
Se a aurora é limpa
e cintilam rumores de alfazema,
ganha a cor e o sabor do morango
em cada uma das pernas.
Se o dia tarda por ser Verão
e espreguiça-se o sol, dormente,
a cabra montês fica xadrez
na sua cara de veludo quente.
Mas é quando se abre a primeira flor
gritando a Primavera,
que no seu lábio superior
nasce uma linha em espiral
solta, seiva destemida,
corre, corre, corre
em infinita corrida.
lá está ela outra vez,
a preparar-se para a corrida,
a coleante Cabra Montês.
Esta cabra não nos salta
em cima e faz em três.
Esta cabra
galopa neblinas
trota estrelas
amacia colinas
corre amanheceres.
Se acorda tempestades
de ribombões e faíscas
desenham-se na sua cauda
balões – leques às listas.
Se a aurora é limpa
e cintilam rumores de alfazema,
ganha a cor e o sabor do morango
em cada uma das pernas.
Se o dia tarda por ser Verão
e espreguiça-se o sol, dormente,
a cabra montês fica xadrez
na sua cara de veludo quente.
Mas é quando se abre a primeira flor
gritando a Primavera,
que no seu lábio superior
nasce uma linha em espiral
solta, seiva destemida,
corre, corre, corre
em infinita corrida.
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