domingo, 6 de abril de 2008

Mota Aerodinâmica - poema em três momentos








momento I


em que ELE se vê duplicado,
por dissociação panorâmica
antes de atingir a velocidade da luz
na sua mota aerodinâmica

com jantes em siliprene ionizada
o seu assento em lã de freixo
faróis de rotação em eixo
carburador de cantata matizada




momento II
em que ELA consegue amontoar
em equilíbrio exemplar
vinda da praia, a carga titânica
sobre a sua mota aerodinâmica

os bolinhos de figo, as toalhas, a geleira,
prancha de surf, barbatanas, um abanador,
o baldinho, o chapéu-de-sol, as braçadeiras,
bóias, colchão, um leque e o bronzeador


momento III
choque frontal: ELE + ELA + MOTAS
à velocidade da luz

os bolinhos sabem a siliprene atoalhada
o assento é de figo ionizado e verte cantatas
o chapéu de sol faz rotações em eixo
as barbatanas fogem assustadas



ELE e ELA descobrem o buraco negro
(aquele que faz a ponte entre galáxias)
e partem na nova mota vácuo - dinâmica…


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