Três grãos de trigo
vogam, à deriva vogam,
no regato silencioso.
Um é comido pelo peixe,
outro cai no bico do guarda-rios,
e o terceiro encalha na margem,
seca e no vento sobe.
O trigo do peixe
enguia, é enguia
vai para o mar
deslizar na corrente.
O trigo da ave
a ave o largou,
na planície caiu,
na planície nua,
e morreu.
O trigo do vento
o vento o embala
hoje ainda o embala
na seara, na seara,
na seara, sempre na seara,
na seara e para sempre,
o embala… o embala
na seara o embala,
hoje e para sempre,
o vento o embala,
o embala, o embala,
é o vento, a seara é o vento,
a seara o embala,
no vento, no vento,
sempre , sempre,
o embala no vento,
o vento é seara, é seara, é seara…
o vento, e para sempre,
o embala, agora e para sempre…
o embala, o embala…
a seara é o vento…
vogam, à deriva vogam,
no regato silencioso.
Um é comido pelo peixe,
outro cai no bico do guarda-rios,
e o terceiro encalha na margem,
seca e no vento sobe.
O trigo do peixe
enguia, é enguia
vai para o mar
deslizar na corrente.
O trigo da ave
a ave o largou,
na planície caiu,
na planície nua,
e morreu.
O trigo do vento
o vento o embala
hoje ainda o embala
na seara, na seara,
na seara, sempre na seara,
na seara e para sempre,
o embala… o embala
na seara o embala,
hoje e para sempre,
o vento o embala,
o embala, o embala,
é o vento, a seara é o vento,
a seara o embala,
no vento, no vento,
sempre , sempre,
o embala no vento,
o vento é seara, é seara, é seara…
o vento, e para sempre,
o embala, agora e para sempre…
o embala, o embala…
a seara é o vento…
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