terça-feira, 27 de maio de 2008

Ondifone Poema


São ininterruptas
e pequenas
as ondas do rio d’oiro.
Cada uma um segredo
que tem de ser levado
inteiro.

Cada onda sucede à outra
não há duas iguais
nem de som nem de tema
e seguem no seu cantar
em ondifone poema.

Cantam confidências
de um mar Varisco
que salgou o tempo.
Mar que as crianças
dizem escutar
enquanto a sua mãe
dorme serena
ao som
de um ondifone poema.

E quem nasce no planalto
e dorme na cama do Douro
é fadado
pela generosidade da terra
porque foi embalado
oo som
de um ondifone poema.

1 comentário:

Anónimo disse...

ola piquena mais 1 vez para te dar os parabens pelo que vi ouvi e senti ontem à noite em cacela... não pares a não ser para respirar
ange